Mudanças drásticas estão ocorrendo na saúde, economia e no estilo de vida da sociedade, algo que pode desequilibrar a estrutura psicológica e emocional das pessoas. Muitas não estão conseguindo se adaptar com a nova rotina e com o distanciamento físico e social.
Como está o equilíbrio psicológico e emocional seu e de sua família?
A modalidade home office aumentou exponencialmente, mas com uma interação de parte da família muito mais constante durante o dia todo. As reuniões, no formato online, não acontecem mais nos escritórios, mas em sua própria casa, junto com esses familiares. Produzir em casa e virtualmente se tornaram estratégias fundamentais para a economia.
Mas nós temos outros vínculos sociais fortes com amigos, colegas de trabalho e outros familiares que não podemos nos aproximar. As relações sociais, principalmente em curtas distâncias, são uma parte fundamental de nossa qualidade de vida. Os que possuem maior familiaridade com tecnologias conseguem manter relações virtuais constantes, e isso ajuda demais nesse momento de apreensão e medo. Não sabemos como será o amanhã, se teremos nossos empregos e se nossa saúde estará segura.
Os grupos de risco, principalmente idosos, têm um impacto maior na parte psicológica e emocional, pois o risco de ser infectado pelo COVID-19 e ter consequências graves e fatais é maior. O medo é mais forte e requer um apoio social mais intenso. Mas como fazer isso mantendo-se com uma distância física segura para que o suporte de saúde existente seja oferecido a todos que possam precisar? Muitos casos graves podem surgir em pouco tempo e isso a sociedade não está bem preparada para enfrentar.
Nesse momento, onde as pessoas estão mais ansiosas, sensíveis, apreensivas, irritadas e com medo, precisamos buscar um equilíbrio psicológico e mental. As estratégias são inúmeras, depende de cada pessoa e do seu padrão de estilo de vida, social e de trabalho. Claro que com apoio de um profissional da Psicologia ficará mais fácil, mas ainda percebemos uma resistência da sociedade na busca desse trabalho.
Nossa capacidade de adaptação pode ser decisiva nesse momento para termos um bom equilíbrio psicológico e emocional. Uma história que pode nos inspirar para sermos mais resilientes é a visão e representação que Bruce Lee tem sobre a água. “Deveríamos ser como a água”. São reflexões sobre estado mental, concentração, adaptação, expressão autêntica de si mesmo, compreensão da morte e a necessária busca pela melhoria contínua. Quem quiser, segue o link do vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=RFPnZtZqcL4).
Durante esse período do COVID-19 estamos revelando nossa capacidade cuidado com a nossa vida e de outros, mesmo que o risco seja invisível aos nossos olhos. Não precisamos ver, precisamos saber e decidir fazer, chama-se atitude diante do COVID-19.
A confiança e esperança são virtudes que farão a diferença para que tenhamos menos mortes e que consigamos retomar à frente nossas atividades laborais, sociais e familiares, sem perder a nossa vida e de nossos familiares. Nossa adaptação deve ser gradual, mas ágil.
Precisamos cuidar da nossa parte psicológica, emocional e social.
Conecte-se, adapte-se, seja como a água.
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